quarta-feira, 26 de junho de 2013

Inverno: mesmo nos dias frios, o sol merece atenção

Se você pensa que é só no verão que é preciso proteger as crianças do sol, é bom começar a ter sempre um protetor solar a mão mesmo nos dias frios, em que não se sente a força do sol, dando a impressão de que ele não queima.

E não é verdade. Além de a pele ficar mais sensível e ressecada por conta dos banhos quentes e do vento, que tira sua proteção, os dias de céu limpo fazem com que a ação ultravioleta chegue com mais intensidade, causando queimaduras inesperadas. Mas um passeio com os filhos no parque num dia nublado também merece atenção. “As nuvens filtram até 60% da radiação, e o restante chega até nós”, afirma a dermatologista Flávia Addor, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.


Outro cuidado a ser tomado com as crianças são as viagens para as montanhas, muito procuradas nos fins de semana e nas férias nas estações mais frias. “À medida que subimos, a incidência solar também aumenta”, diz Flávia. E os danos provocados pela falta de proteção com o sol para as crianças vão desde pintas e sardas, que podem surgir na adolescência, até envelhecimento precoce, manchas e câncer de pele a longo prazo.

“Prevenir é a melhor forma de evitar problemas com o sol, e o hábito deve começar na infância”, diz o dermatologista Mauro Enokihara, do Grupo Brasileiro de Melanoma. Caso a criança por algum motivo tenha ficado exposta sem proteção, observe-a, hidrate-a e procure um médico. Mauro enfatiza ainda que a fotoproteção não se restringe aos filtros solares. Veja abaixo dicas dos especialistas para proteger as crianças das radiações:

- Passe protetor solar em cremes específicos para crianças. E de forma correta. Estudos comprovam que, se o produto não for aplicado corretamente, a proteção fica prejudicada. Por isso, é recomendado passar o creme duas vezes, seguidamente;

- Passe o produto pelo menos 20 minutos antes da exposição solar e reaplique a cada duas horas;

- Evite horários de pico, entre 10h e 16h, em que os raios são mais prejudiciais;

- Coloque camisetas, chapéus, bonés e óculos escuros. Prefira os que ofereçam fator de proteção ultravioleta.



Fonte: Revista Crescer

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Como ensinar autoestima para as crianças

A psicóloga Beatriz Acampora, professora da Universidade Estácio de Sá (RJ) e autora do livro Autoestima: Práticas para Transformar Pessoas (Ed. Wak), com previsão de lançamento para este mês, explica a importância do amor próprio e de como os pais podem ajudar as crianças a desenvolverem esse sentimento.

CRESCER: Quando começa a formação da autoestima?

Beatriz Acampora: Desde que a criança nasce. No começo, ela se vê como extensão da mãe, então, para estimular a autoestima, é importante pegar o bebê no colo, dar carinho, amor, afeto. Aos poucos, ele começa a ver que a mãe não é só dele, que sai para trabalhar, e começa a ter outros cuidadores e a desenvolver a noção do “eu” e do “outro”. Com 1 ano, a criança já se olha no espelho e fala: “Bebê”. Às vezes, se beija no espelho.

C.: E qual é o papel dos pais nesse momento?

B.A.: Eles precisam estimular o filho a se reconhecer. Não podem superproteger e precisam incentivar a independência, para ele começar a criar a sua autoestima. Isso não significa só dizer coisas boas para a criança, mas também encorajar os pequenos sucessos. Se ela está aprendendo a andar e consegue ficar dois ou três segundos em pé, é importante festejar isso, dar o reforço positivo. Outra opção é apresentar pequenos desafios, como deixar a criança tentar encaixar as peças de um quebra-cabeça sozinha e fazer festa quando ela conseguir. Essa satisfação própria, que vem do mérito de ter feito algo sem ajuda, fortalece a construção do autoconceito. Entre 3 e 4 anos, ela já pode escolher a roupa, ir ao banheiro e tomar banho sozinha (com supervisão), e isso deve ser estimulado, para que ela aprenda a cuidar de si, a se valorizar e a fazer suas escolhas.

C.: O que acontece quando os pais exageram nos elogios e tratam o filho como se ele fosse “o máximo”? Como não cair nessa cilada?

B.A.: É um grande erro dizer sempre que a criança é demais, tudo de bom. O ideal é estimular dentro do processo de realidade – e a frustração faz parte da vida, a criança precisa aprender a lidar com ela e superá-la. Os pais precisam mostrar que têm defeitos, fraquezas e qualidades, e que isso é normal do ser humano, assim como errar também é normal. Se a criança vir isso nos pais, vai reconhecer em si mesma os mesmos sentimentos, de forças e fraquezas. É importante mostrar que fazemos o nosso melhor, mas às vezes erramos, e aí corrigimos e tentamos fazer melhor da próxima vez.

C.: Criticar demais também pode prejudicar o desenvolvimento da autoestima da criança?

B.A.: Críticas pejorativas não são boas. É preciso ter cuidado com as palavras, porque uma comunicação negativa pode ter um impacto grave na criança. Para ela tudo é uma experiência, não existe certo e errado, então a maneira de repreender, o tom da voz, a fala, tudo tem que estar bem claro. Se ela bate em um colega, por exemplo, os pais não podem falar que ela é feia, horrível ou mesmo bater também. A criança tem que ser orientada com atenção e cuidado, para entender o que não pode, aprender a compartilhar e brincar junto. Falar coisas como “você sempre estraga tudo”, “esse menino é uma peste” e “você está me envergonhando” faz com que a criança se sinta inadequada. É melhor dizer: “você pode melhorar nisso e naquilo”, “eu posso te ajudar a superar essa dificuldade dessa forma”, “você é tão bacana, não precisa agir assim” e “existe lugar para tudo, aqui você não pode fazer isso”. Tudo sem ofender. A criança entende o que você fala, e quanto mais ela ouvir que é feia, que não faz nada direito, mais ela acredita que aquilo é verdade, o que resulta em baixa autoestima e que pode ser levada para a vida adulta



Fonte: Revista Crescer

segunda-feira, 17 de junho de 2013

FESTA JUNINA: Balões e bandeirinhas não podem faltar. Veja como fazer

Bandeirinhas:

Material
- Folhas coloridas de papel de seda (para festas em apartamento) ou plásticas (para pendurar em lugares onde há possibilidade de chuva)
- Barbante
- Cola e tesoura

- Modo de fazer
1. Pegue uma folha de papel de seda e dobre ao meio duas ou três vezes, dependendo do tamanho que você quer que elas tenham.
2. Corte as duas laterais onde estão as dobras
3. Corte um triângulo na base inferior
4. Passe cola na base superior da bandeira, coloque um barbante e dobre o papel, de modo que cubra o fio. Dê um espaço de cerca de 15 cm e repita o processo.
5. Depois, é só pendurar as bandeiras de uma parede a outra. Você pode fixar o fio com fita adesiva ou pregos.

Balões

Material
- Papel dupla face e papel para fazer o molde
- Tesoura
- Régua
- Cola
- Barbante
- Lápis
- Fita adesiva
- Cola colorida

- Modo de fazer

1.Corte o retângulo, conforme a foto, no papel dupla face e dobre ao meio.
2. Faça uma linha horizontal e divida em duas colunas de 1,5 cm de distância, como na foto. Corte as colunas até que cheguem à linha horizontal.
3. Desdobre e decore com a cola colorida a seu gosto. Depois de seco, cole as laterais para formar o corpo da lanterna.
4. Corte um círculo para fazer o topo da lanterna, decore com a cola colorida e faça um corte na extremidade até o centro.
5. Com fita adesiva, prenda um pedaço de barbante por dentro e em seguida cole o círculo, passando uma parte recortada sobre a outra. Passe cola no topo da lanterna e uma o círculo.



Fonte: Revista Crescer

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Como organizar a quadrilha da festa junina

Forme uma fila indiana de casais, com as meninas de braços dados com os meninos. Depois, use palavras como as abaixo para indicar os passos das crianças.

1- “Anavantur”, “Caminho da roça” ou “Caminho da festa”
Os pares seguem em fila indiana

2- “Anarriê”
Damas se separam dos cavalheiros, formando duas colunas. É importante ficar de frente para o seu par

3- “Balancê”
As crianças dançam no lugar

4- “Cavalheiros cumprimentam as damas”
Os meninos vão até as garotas, flexionam um dos joelhos e tiram o chapéu

5- “Damas cumprimentam os cavalheiros”
As meninas vão até os garotos, seguram as pontas da saia e flexionam ligeiramente as pernas

6- “Grande roda”
As crianças ficam de mãos dadas e giram em roda

7- “Damas ao centro”
As meninas saem da Grande Roda e formam outra dentro da roda dos meninos.

8- “Coroa de Rosas”
As duas rodas se misturam: os meninos (de mãos dadas) levantam os braços e passam por cima da cabeça das garotas. Depois, abaixam os braços e rodam juntos

9- “Coroa de espinhos”
O procedimento é igual ao acima, porém são as meninas que “coroam” os garotos

10- “Grande passeio”
As crianças saem da roda e voltam para a fila indiana, de braços dados com o par

11- “Olha a chuva”
As crianças dão meia-volta e continuam andando

12- “Já passou”
As crianças dão meia-volta e continuam andando

13- “Olha a cobra”
As crianças dão meia-volta e continuam andando

14- “É mentira”
As crianças dão meia-volta e continuam andando

15- “A ponte quebrou”
As crianças dão meia-volta e continuam andando

16- “Já consertou”
As crianças dão meia-volta e continuam andando

17- “Caracol”
Os pares de mãos dadas formam uma fila única e, seguindo as ordens do puxador, fazem curvas até formar um caracol

18- “Changê de damas” ou “Changê de Cavalheiros”
A menina ou o menino dá um passo a frente, trocando de par

19- “Olha o túnel”
O menino fica em frente da menina, de mãos dadas e braços levantados

20- “Preparar para o grande galope”
Um casal entra no túnel de mãos dadas. Assim que sair, deve fazer o túnel novamente.

21- “Baile geral”
Os casais dançam

22- “Vamos nos despedir”
Os pares saem de braços dados, acenando.

Som na caixa

Música caipira é essencial para animar a festa. Além do som da quadrilha, aposte no forró e nos clássicos sertanejos. Cantores como Mário Zan e Luiz Gonzaga são clássicos, mas você também pode apostar nas músicas de Gino e Geno, Milionário e José Rico, Chitãozinho e Xororó etc. Saiba quais você não pode deixar de fora da playlist:

1- Pula Fogueira
2- Balãozinho
3- Cai, cai balão
4- Sonho de Papel
5- Pedro, Antônio e João
6- Isto é lá com Santo Antônio
7- Festa de São João
8- Quadrilha e quentão
9- Chegou a hora da fogueira
10- Sobe meu balão
11- Noite de junho
12- São João na roça
13- Capelinha de São João



Fonte: Revista Crescer

terça-feira, 11 de junho de 2013

Confira algumas brincadeiras de festa junina

Arremesso em latas
O objetivo do jogo é derrubar o maior número de latas possível em um arremesso. Separe 15 latas de alumínio vazias (pode ser de molho de tomate, leite condensado, creme de leite...), tomando cuidado para que não deixar pontas afiadas. Encape-as com papel camurça colorido e decore com lantejoulas. Arrume as latinhas em camadas. A base deve ter cinco latas. Em cima dela, mais quatro. Depois, 3 etc. Faça um risco no chão com cerca de três metros de distância das latas e lance a bola, que pode ser de plástico ou de meia.

Amendoim na colher 
Trace uma linha de partida no chão e posicione as crianças. Cada uma deve apanhar, com uma colher, um amendoim colocado a certa distância e trazê-lo para a linha. Vence o primeiro que reunir cinco amendoins.

Bigode no caipira 
Cada criança, de olhos vendados, tentará colocar um bigode no rosto desenhado de um caipira. Faça tudo de cartolina. O vencedor será quem mais se aproximar do alvo.

Saci esperto 
Risque no chão um retângulo grande. Numa ponta, será a partida, na outra, a chegada. Elas têm de apostar uma corrida pulando num pé só.

Casinha junina 
Corte uma melancia grande ao meio e retire todo o miolo. Parta essa metade na metade, para que possa ser apoiada no chão como uma casinha. Enfeite-a com motivos caipiras. Cada criança recebe três bolinhas e procura jogá-las de certa distância dentro da casinha.

Barraca do beijo
Você pode fazer de duas formas. Uma delas é a tradicional, com uma criança distribuindo beijos nas outras, ou com retratos de personagens ou artistas na parede.

Pescaria 
Recorte uma cartolina em formato de peixe e, onde seria a boca do animal, cole um clipe de metal com fita adesiva. Se quiser, encape com papel contact. Enterre os peixinhos em uma bacia ou piscina de areia. Para fazer a vara, amarre um barbante ou fio de nylon grosso em um galho ou graveto. Na outra ponta, amarre um clipe de metal aberto, com o formato de um anzol.

Correio elegante 
Corte corações, balões e bandeirinhas de cartolina. As crianças podem escrever os bilhetes e mandar aos amigos, sem se identificar. Deixe um adulto responsável pela entrega dos recados.



Fonte: Revista Crescer

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Quer ajudar seu filho a ler e escrever e preservar a valorização do brincar livre? Dicas 6 e 7

6 - Ignore erros e garranchos. Nessa fase, o entusiasmo deles conta muito mais pontos do que regras gramaticais e caligráficas.

7 - E, para encerrar, pense se não está exercendo sobre seus filhos uma cobrança exagerada para garantir, desde cedo, um futuro melhor para eles. Não se esqueçam: precisamos, na verdade, formar filhos melhores e mais felizes para o futuro.

Fonte: Revista Crescer

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Quer ajudar seu filho a ler e escrever e preservar a valorização do brincar livre? Dicas 4 e 5

Dica 4 – Deixe bilhetes ou cartas para eles e estimule-os a fazer o mesmo, mesmo que lhe entreguem apenas indecifráveis rabiscos. Por outro lado, esteja preparado para evitar frustrações caso eles peçam que você leia o bilhete que “escreveram”. Aconteceu comigo e a saída foi dizer à Laura que algumas letrinhas que ela fez eram novas e eu não as conhecia ainda. Deu certo.

Dica 5 – Convide-os para escrever os convites de aniversários, cartões de presentes, de comemorações e datas festivas, como Natal. Faça o mesmo com listas de compras e check-lists de viagem, por exemplo. Se eles já conhecerem as letras do alfabeto, soletre as palavras e deixe que eles mesmos façam a lista, mas depois não vale passar a limpo, hein? Leve a lista deles para o mercado! Eles ficarão orgulhosos.



Fonte: Revista Crescer

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Quer ajudar seu filho a ler e escrever e preservar a valorização do brincar livre? Dica 3

Dica 3 - Deixe os livros acessíveis às crianças e não em uma prateleira ou estante longe de seu alcance. Faça o mesmo com lápis e papel seja para estimular a escrita ou a livre expressão por desenhos. Por volta dos três anos, demos à Laura um caderninho e um lápis que ela carregava para onde ia e rabiscava suas primeiras “palavras” e desenhos.



Fonte: Revista Crescer

quarta-feira, 5 de junho de 2013

terça-feira, 4 de junho de 2013

Quer ajudar seu filho a ler e escrever e preservar a valorização do brincar livre? Dica 1

Dica1 – Leia com eles, para eles e diante deles. A leitura é um hábito e é fundamental para que a criança descubra e desvende o mundo das letras. Leia desde a barriga, deixe que eles leiam (mesmo que não saibam) para você e que te vejam lendo livros, revistas, jornais.

Fonte: Revista Crescer


segunda-feira, 3 de junho de 2013

Quer ajudar seu filho a ler e escrever e preservar a valorização do brincar livre? Diariamente publicaremos algumas dicas que a gente põe em prática em casa:

DICA 0 – Sim, nossa lista começa no zero: compreender e respeitar o ritmo de cada criança é o passo mais importante. Lembrem-se que, na primeira infância, começar a ler e escrever prévia ou tardiamente não representa problemas de aprendizado ou déficit de inteligência.

Fonte: Revista Crescer